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10 dezembro 2008

Fobia de Relacionamentos

Acho que adquiri, ao longo dos anos e das decepções amorosas, uma certa "Fobia de Relacionametos".

Passei 2008 inteirinho fugindo de relacionamentos, basta o cara se "apaixonar" por mim e todo o negócio muda de proporção. Inicio os "perdidos". Fora isso, tenho procurado apenas sanar aquela "carência" básica, mas nada de compromissos. Coisa de uma ou duas noites e acabou!

O caso é que fui muito machucada no passado e tenho um medo extremo de me apaixonar de novo, me envolver e levar outra decepção.

O mundo mesmo está dos avessos... todo mundo trai! Basta estar numa mesa de bar e seus amigos revelam que já traíram ou ainda traem... e eu não consigo conceber isso, sou totalmente contra traições de qualquer forma.

Eu não acho que as pessoas sejam maduras o suficientes para amarem de verdade. Eu acho que elas nem sabem amar de verdade. As pessoas no geral são egoístas demais pra amar. Isso também é culpa dos meios de comunicação e da cultura social da população.

Eu não assisto televisão, mas outro dia resolvi assistir e para minha surpresa, assisti um programa que tratava de traição como uma coisa normal, meio que querendo dizer que temos que entender isso porque é "natural" dos animais e dos homens.

Não dá! Eu fiquei revoltada e desliguei a televisão. As pessoas definitivamente não sabem amar. Confundem amor com paixão... ah, paixão. Isso elas conhecem bem.

As pessoas sabem se apaixonar! Aquele monte de emoção efervecente na alma, goles largos de um copo transbordante... isso sim, elas entendem. Abundância. Muita emoção, coisa de pele, sem explicação, que bateu e ficou. A chama ardentes. É paixão. Só paixão. Ela não é amor, por mais que as pessoas teimem em não admitir!

Mas aí a paixão acaba e o relacionamento não se sustenta, porque não existe amizade, confiança e respeito suficientes. Devo repetir? Amizade, confiança e respeito. São as bases do amor. Amor de verdade, não esse fogaréu que queima rapidamente e apaga num segundo. Amor é diferente... não é etéreo, é bem sólido, presente, constante. Uma vez que a gente ama, a gente ama pra sempre, não deixa de amar nunca mais. Mas também não te mata de saudades, só te engrandece.

Vejo pessoas dizendo que querem um "amor de verdade", mas o que elas querem mesmo é uma paixão efervecente que dure mais... não amor. Amor. Amor mesmo não é AMOR em todas em maiúscula, porque ele nunca é "demais" ele é simplesmente suficiente.

As pessoas também não entendem o suficiente. Elas sabem dizer o que é muito e o que é pouco, não o que é suficiente... por isso a maioria das vezes o amor passa desapercebido... mal reconhecem o tal do amor. Confundem tudo.

Eu confundi durante anos o que é amor. Hoje em dia eu não confundo mais. E não sou hipócrita, eu quero um amor de verdade mas não quero agora. Agora eu quero goles largos e sufocantes dessa tal paixão, e pode ser de dois dias, desde que seja intensa.

Ou não. Ou eu quero só a pegação superficial mesmo, nada de envolvimento nem de paixão e nem de amor. É, acho que não quero nem a porcaria efervecente da paixão. Quero superficialidade, que não me encha a cabeça com caraminholas e nem tome meu tempo ou sono.

Por que é que existe a carência, hein?

Um comentário:

  1. Querida Femi! Realmente é muito difícil compreender o amor, imagine senti-lo e perceber que ele existe, que simplestmente se instalou num coração errante e obtuso... Muitos fogem, muitos tem medo, alguns são egoístas demais para amar alguém além de si mesmos... Não fuja do amor, mas, também não tenha pressa (como vc n está tendo)!
    Eu confesso... quero um amor de verdade!

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